[Foi a primeira vez que fui aos Açores e só estive em São Miguel. Aproveitando que tinha um congresso nesta ilha, levantava-me cedo e aproveitava todos os momentos para ver tudo o que podia, sem faltar às sessões do Congresso SCiComPT 2022. Excelente! E ainda encontrei alguns amigos que já não via há algum tempo. Só agora consegui acabar o texto. Espero voltar com mais tempo.]
Em Ponta Delgada os passeios têm, em geral, mais pedras pretas do que brancas e os edifícios tradicionais e históricos têm aquele ar bem caraterístico devido ao uso das pedras escuras locais. São rochas vulcânicas que em todo lado se encontram. No núcleo de História Natural do Museu Carlos Machado e em muitas publicações podem encontrar-se explicações. Neste passeio, refiro apenas uma parte e aproveito para chamar a atenção para um equívoco.
O basalto é a rocha mais comum. É em geral negro e resulta do arrefecimento da lava proveniente de rochas com baixo teor em sílica. Estas designam-se por "rochas básicas", mas é preciso saber que em termos de pH, todas as rochas são básicas. Só que aquelas que têm pouca quantidade de sílica são mais básicas. Até aqui tudo bem, mas se um geólogo fala de "rochas ácidas" as pessoas têm que estar com cuidado pois não se trata de rochas com pH ácido, mas sim com maiores quantidades de sílica. Quanto às rochas em si, há rochas com maiores quantidades de silicatos, em geral mais cinzentas; rochas que arrefeceram debaixo de água; rochas que foram projetadas durante as emissões vulcânicas; há rochas mais avermelhadas, imagino que devido aos óxidos de ferro; e rochas mais porosas. Tudo isto em conjunto com muita humidade, origina um ar caraterístico, onde os solos e os muros sáo negros ou cinzentos, por vezes com tons avermelhados, cobertos com uma luxuriante vegetação. Nos sítios mais estranhos, há vacas a pastar placidamente e quase sempre pode ver-se o mar. É lindíssimo. E isso também tem química!
Na ilha de São Miguel, está marcado um percurso do chá, mas o mais emblemático e conhecido é o Gorreana, cuja fábrica é mais do que centenária. Neste local é possível encontrar maquinarias antigas, algumas em funcionamento quase desde 1883, imagino eu e as plantações de chá. Fomos lá como parte do programa social do congresso. Mas como era muito tarde, a visita não foi guiada. Entre as várias possibilidade de percursos, gostei da escolha. Era um dos lugares a que tinha planeado ir.
As folhas de chá têm teína, uma molécula que no café é conhecida como cafeína (sim, é a mesma molécula). Mas podemos encontrar no chá outras moléculas parecidas, tendo o mesmo grupo xantina, a teobromina e a teofilina, por exemplo. O dr. Rui Pato chamou-me a atenção para um composto usado como broncodilatador que salva milhares de vidas, a aminofilina, que é também uma xantina. Parece ser uma mistura 2:1 de teofilina e etilenodiamina, mas tenho de ver melhor pois aparece um muitos locais teofilinato de etilenodiamina parecendo assim um composto iónico. Basicamente, todas estas moléculas partilham os mesmos dois anéis fundidos com nitrogénios. Do mesmo conjunto é o conhecido ácido úrico, que, no caso das aves (que só têm um orifício excretor - a cloaca) serve para expelir restos do metabolismo (é o conhecido material branco dos dejetos das aves). As xantinas pertencem a um grupo ainda mais geral que é o das purinas. Gertrude Elion, com George Hitchings e James Black, em 1988, ganhou o prémio Nobel da Fisiologia e Medicina pelo desenvolvimento racional de fármacos. Todos medicamentos que propôs tinham como base o mecanismo das purinas. Um dos mais conhecidos é o aciclovir (Zovirax). Já falei bastantes vezes sobre a Gertrude Elion, mas é uma história muito interessante.
Voltando ao chá. Se for simplesmente seco, este torma-se o conhecido “chá verde”. Para que fique “chá preto” é necessário secá-lo mais tempo até oxidar. Isto dá origem à caraterística cor escura. Durante muito tempo, acreditava-se que eram duas espécies diferentes e os chineses, detentores destes segredos, não o revelavam. Uma curiosidade foi que os ingleses não tinham o hábito de beber chá. Um rei inglês casou-se com uma princesa portuguesa e esta levou para lá o hábito.
Eu estava instalado perto do Jardim Antero de Quental e da Biblioteca Municipal, mas não tive tempo de ir ver o banco onde este se suicidou, no Convento da Madalena. Por aqui perto, situavam-se vários jardins botânicos e a Universidade dos Açores. Chamaram-me a atenção várias espécies de plantas, mas aquelas que achei mais interessante acabaram por ser umas papoilas, numa rua que não lembro o nome, que a mim (e a uma bióloga que estava no congresso) pareceram ser papoilas do ópio! Seja lá como for, a natureza é exuberante aqui e tudo cresce e se desenvolve.
A visita ao núcleo de Arte Sacra do Museu Carlos Machado permite ver talha dourada inacabada, pois entretanto os jesuítas foram expulsos pelo governo do Marquês de Pombal. É muito curioso ver isto assim, pois, em geral, nas igrejas do continente tal não acontece. Basicamente, a talha dourada consiste em recobrir a madeira com folha de ouro. Esta folha é tão fina que podemos ter quase com uma camada de átomos de ouro.
Dessa forma, mesmo o ouro sendo muito denso (cerca de 19.4 quilogramas por litro) alguns quilogramas de ouro podem ser usados para cobrir grandes áreas. E a forma como ficam ligados às lacas que cobrem a madeira é essencialmente devida às forças intermoleculares. Por outro lado, o ouro é muito pouco reativo, mas vemos muitas igrejas em que este parece baço. Porquê? Se não estou em erro, essencialmente devido a partículas de fumo, pó e gordura que se acumularam durante séculos. Se limparem essa camada, volta o brilho do ouro. Outra coisa muito interessante neste museu são as esculturas feitas com marfim de baleia e elefante. Memórias de um tempo que felizmente já acabou.
O chamado ciclo da laranja, onde a ilha de São Miguel teve um papel importante, chegou a envolver um grande número de pessoas, e criou agricultores ricos e cavalheiros, acabou com uma praga (que mais tarde ficou conhecida de “devorista das laranjas”) de uma cochonilha (Coccus hesperidum). Na altura tentaram vários tipos de intervenções que incluíram cordões sanitários e quarentenas. As propostas de cortes nunca foram bem aceites e os tratamentos que existiam não eram muito eficientes. E sabia-se muito pouco da biologia destas pragas. Atualmente, os cordões sanitários, quarentenas e os cortes poderiam continuar a ser propostos, mas há uma quantidade muito maior de possibilidade na luta contra estas praga. Neste caso particular, os óleos parafínicos e vários tipos de inseticidas, a escolha de predadores adequados, entre outras.
No núcleo de Santa Bárbara do Museu Carlos Machado podemos ver pinturas de Domingos Rebêlo (1891-1975) e esculturas de Canto da Maya (1890-1981). Um dos quadros mais conhecidos de Rebêlo é “Os Emigrantes”, de 1926, o qual mostra várias temáticas regionais, nomeadamente o registo de Espírito Santo e a viola de 12 cordas. Chamou-me a atenção o cesto de vime com laranjas que evocaria o fim do ciclo da laranja. Foi o guia do museu (muito simpático) que me chamou a atenção para essa questão, a qual veio mesmo a calhar pois duas perplexidades me ocorreram. Estava, dizia eu, a olhar com atenção para o quadro na parte das frutas pois notavam-se muitos verdes, e um do frutos parecia-me uma maçã (tanto parece que em algumas reproduções cortaram a parte de baixo do quadro). O guia do museu asseverou que eram laranjas e já vi publicações onde diziam o mesmo. A minha questão principal é que Domingos Rebêlo está demasiado perto da questão (esta tinha-se passado há pouco menos de 60 anos e ele na infância e juventude deveria ter ouvido falar disso) e, além disso, fez neste quadro tudo com tanto detalhe que achei bastante estranho estar ali uma maçã! (Se houver algo para investigar, se não foi feito antes, deixo a questão para os historiadores de arte). No caso da cor das laranjas, que era aquilo que me motivava, tenho algumas coisas para dizer. Por coincidência, tinha estado no congresso a falar com um investigador jornalista que que falou que «nos EUA pintavam as laranjas para elas serem “laranja” em vez do usual verde». Isso fez-me muita espécie e fui investigar. A ciência também é feita desses ceticismos.
Percebi que, em alguns casos, as laranjas ficavam com a casca “verde”, mesmo estando maduras, mas tal não era sistemático. É, antes de mais, preciso perceber que a laranja, assim como outros citrinos, é um fruto “inventado” a partir de cruzamentos e clonagem desde tempos imemoriais. Associamos o “laranja” à laranja mas nem sempre foi assim. Por exemplo, esse fruto designava-se “Portugal” em muitos dos locais dos descobrimentos. Seja lá como for, um produtor que tiver algumas laranjas “verdes” ficaria desesperado e pode fazer várias coisas: amadurecê-las nas cascas para ficarem com esse aspeto laranja ou, sim, usar um corante para as “pintar”. Imagino que o uso de corante seja muito raro, mas dos EUA espera-se tudo, supostamente! Mas, mas como disse, da ciência espera-se que seja cética e investigue.
Também interessante, e provavelmente visualmente mais forte, é o quadro “Viático”, de 1919, também de Domingos Rebêlo, exposto na entrada do núcleo de Arte Sacra do Museu Carlos Machado. A minha opinião, mas não verifiquei, é que as pessoas em segundo plano parecem estar numa outra perspetiva, como se o olhar mudasse de direção, o que não seria possível com uma única fotografia. Norman Rockwell tem algo parecido na “Montra do barbeiro” que tem vários pontos de interesse o que seria impossível também numa única fotografia, em particular para se obter o efeito de mostrar o que se passa numa sala do fundo. O que é que isto tem a ver com ciência? Nem sempre o que parece óbvio o é. Além disso, a observação é uma atividade que se treina tanto em arte como em ciência. Mas mais do que isso, é importante estar preparado para aceitar o erro e a crítica.
Ao ciclo da laranja, que originou emigração em massa, seguiu-se o da beterraba sacarina. Embora existissem várias fábricas de produção de açúcar e álcool a partir de beterraba sacarina, esta atividade nunca foi muito lucrativa. Em Lagoa, funcionou até há pouco tempo uma fábrica de álcool bem visível no centro da cidade. Neste povoação encontrei, também, no parque, exemplares de Erythrina Crista-Galli, planta de onde se extrai o conhecido curare, usado pelos nativos da América do Sul nas suas setas envenenadas e que mais tarde foi usado como paralisante em cirurgias.
Uma coisa que já referi é a exuberância da vegetação. Na Universidade dos Açores, por exemplo, vi uma estrelícia que parecia uma bananeira. A ilha é um local com muita humidade. Por isso, a água passa em muito locais. Fiz uma parte do percurso da “Rota das quatro fábricas da luz” e fotografei canos antigos além de uma das pequenas hidroelétricas que aí funcionavam. Os canos que tinham sido cobertos com alcatrão como forma de os proteger da corrosão (eliminando o contacto com o ar) estão agora com muita ferrugem. Deve notar-se que o ferro é muito sensível à humidade e estando perto do mar há mais iões cloreto que facilitam este processo.
O ananás é um ex-libris dos Açores. Esta planta, diga-se, é igual ao chamado abacaxi da América Latina, mas devido às condições climatéricas é aqui mais doce e penso que maior. Cru esta fruta tem uma enzima que quebra as ligações das proteínas, uma protease. Por isso, muitos pratos de carne levam ananás por se pensar que este facilita a digestão. Os açorianos são incansáveis de novas ideias. Nos supermercados e localmente vê-se muito mais bananas e bananeiras dos Açores.
Mas a parte que queria ver no local eram as estruturas que restavam da baleagem. Há vários locais de vigia e logo que era avistada uma baleia era lançado um foguete. A caça e o processamento da baleia eram atividades bastante comum em São Miguel. Na povoação das Capelas há vários monumentos alusivos (só fotografei um deles, com o meu cachalote modelo de plástico, que foi, como eu, pela primeira vez aos Açores) e foi preservado um guincho de puxar baleias, perto de uma fábrica da qual resta apenas a chaminé (que tem a data de 1941, vi num livro). Por toda a ilha há observatórios de baleias, que agora são admiradas em vez de caçadas.
Porque se caçavam baleias? Primeiro pelo óleo, pois eram como que reservatórios deste material, mas aproveita-se tudo, nomeadamente os ossos e, em alguns cachalotes, encontrava-se o âmbar cinzento que, depois de seco, era usado em perfumes mais finos e caros. Este material é produzido pelo sistema digestivo dos cachalotes como reação à sua dieta rica em lulas e polvos gigantes. E, sim, sai pelo ânus nos cachalotes vivos. No "Moby Dick" há uma personagem que refere que se se algumas mulheres soubessem de onde vêm alguns dos seus perfumes mais caros pensariam duas vezes antes de os usar. Mas há mais perfumes assim e não é essa origem que faz as pessoas mudar de ideias. Os óleos são muito particulares na sua composição e uma baleia poderia originar muitas toneladas deles. Entretanto, estes foram substituídos por óleos vegetais renováveis, nomeadamente de jojoba. Também, o uso de parte dos ossos para cabos de ferramentas foi substituído por plástico, muito mais versátil. As “barbas” das bocas das baleias (não dos chachalotes) que eram usadas em corpetes deixaram de ser usadas pois os corpetes passaram de moda e foram substituídos por roupa interior mais confortável. Finalmente, para o âmbar cinzento, também há substitutos semi-sintéticos. Partindo de uma sálvia pode obter-se o ambróxido que é a molécula mais emblemática deste material. Modernamente, este é também obtido de bactérias modificadas geneticamente por engenharia biológica. Não há qualquer necessidade de caçar baleias pois os seus usos foram substituídos. Mas antes que mude de assunto tenho de dizer que isso só foi possível devido a engenharia biológica e outros avanços científicos e tecnológicos.
No livro de Wulf Koheler, que trata da baleagem em São Miguel, são referidos ainda outros usos. Além dos óleos e dos perfumes, a pele era usada como isco de pesca, a carne, não comestível por humanos, era processada e usada em rações animais, e os ossos, moídos, eram usados como adubos ou em rações. Este autor refere o recrudescimento da procura dos óleos nos anos vinte do século vinte devido à descoberta de novos usos. Sim, estes começaram a ser usados em margarinas e tiveram um aumento de procura como matéria-prima da indústria cosmética e farmacêutica. Nos anos 1986 foi banida a caça à baleia.
Koheler, que há décadas tinha estado no porto de pesca das Capelas, e agora, depois de aposentado, vive em São Miguel, fala também da construção das canoas. Havia uma canoa em exposição no Centro Comercial Atlântico, mas eu não sabia ainda nem fui lá. Trata-se de uma embarcação que varia ligeiramente de ilha para ilha. Em São Miguel, as tábuas usadas eram de meia polegada e unidas em vez de sobrepostas, como as canoas americanas que usavam tábuas de três quartos de polegadas. As canoas tinham tabuado duplo, sendo o interior em diagonal com o exterior. O exterior era feito da madeira muito dura de metrosidéro (uma árvore originária da Nova Zelândia e bem adaptada aos locais perto do mar – reparei que em Ponta Delgada há muitas na marginal; são as árvores que apresentam flores vermelhas).
O porto das Capelas é uma beleza em si mesma. Fiquei impressionado com a imagem. Ainda não eram oito da manhã e a beleza da paisegem era espantosa. As formações geológicas em estratos são muito interessantes e não encontrei nada sobre isso. Parece que ao longo tempo houve deposição de materiais escuros, provavelmente cinzas, que ficaram mais ou menos compactos e com o vento e chuva foram revelando os mais duros. Tudo, isto estava coberto em parte com que parece (nas fotografias) cimento, mas não vi no local bem. De qualquer forma, estava ali para ver e fotografar o porto de onde saiam as canoas para a caça à baleia. As pequenas canoas matriculadas com PD (Ponta Delgada), um número e um B (de baleia) saiam para o mar quando era avistada uma baleia.
A literatura tem muitas referências à baleagem, sendo o livro mais conhecido o “Moby Dick”, de Herman Melville, que já referi, mas em português poderemos encontrar o tema e muitas das suas vertentes em, por exemplo, “Mau tempo no Canal”, de Vitorino Nemésio” e “A pesca da baleia e outras narrativas” de Raul Brandão. Gosto especialmente de um conto de Antonio Tabucci onde se dá voz às baleias que observam os humanos que as caçam: "tristes e com medo da água, têm as cabeças separadas do corpo e não trazem consigo as mulheres." Devo ao dr. Rui Pato a lembrança do escritor Cristovão de Aguiar. Ainda não li, mas já vi que na "Raiz comovida" há várias referências a Capelas e a materiais feitos de osso de baleia: um cabo de navalha, um castão de uma bengala e até piões. Tenho de ler!
No livro de Koheler, recolhi muitas outras informações interessantes. Por exemplo, sobre a origem do arpão. Em 1848, Lewis Temple, um afro-americano, ferreiro de que há um monumento em New Bedford, criou um arpão melhorado de cabeça pivotante, que segundo alguns autores foi a mais importante inovação na caça à baleia. Infelizmente, não patenteou o arpão e este começou a ser copiado por outros ferreiros. Para completar a sua desgraça, Temple caiu num buraco de construção. Um tribunal estabeleceu-lhe uma indemnização, mas morreu entretanto, e nem ele nem a família receberam qualquer quantia. Koheler, refere que uma pessoa a quem New Bedford tanto deve só muito mais tarde foi reconhecida.
Koheler refere também a dureza e o horror do trabalho envolvido. A fábrica das Capelas tinha muros altos para evitar que vissem e ouvissem o espetáculo sanguinário de desmanche de uma baleia. Segundo ele, os locais têm alguma culpa e vergonha desse passado e não querem falar dele. Nestas ilhas esta atividade sempre foi artesanal e ocasional. Não usaram aqui os arpões explosivos que mais tarde foram usadas pelas frotas industriais modernas, por exemplo.
As Furnas eram um antigo vulcão. Aliás, todas as ilhas dos Açores são de origem vulcânica, embora haja algumas ilhas com mais sedimentos que se pensou antigamente serem de outra origem. Nas Furnas, as águas são quentes e férreas. E há um espaço, perto da lagoa, onde enterram os cozidos e estes cozinham nos vapores. Estes contêm compostos de enxofre como é fácil cheirar. Estive lá pouco tempo e não vi desenterrarem os cozidos. Um fato curioso é que em São Miguel se consome inhame. Foi lá que o comi pela primeira vez (não fiquei muito entusiasmado) e nas Furnas fotografei uma plantação de inhame bastante extensa.
Também não tive tempo de ir às piscinas naturais quentes e férreas, nem a muitas das lagoas e miradouros emblemáticos. Nem fazer caminhadas. Afinal poder-se-á perguntar o que vi dos Açores? Muito, como se pode ler. Vi o que queria ver e mais algumas coisas, mas há ainda muito mais para ver.
Bibliografia específica consultada
Ana Isabel Queiroz, Daniel Alves. Praga e poder: história do “devorista das laranjeiras” (Açores, Portugal, 1840-1860) Análise Social, 231, 226-254, 2019.
Wulf H. Koehler, Da Caça à Observação de Baleias, Edição do Autor, 2018