Em todos os jardins do Parque das Nações podemos encontrar química, em especial nos vários talhões do Jardim de Garcia d'Orta (Macaronésia, África, Coloane (China), Goa e S. Tomé e Brasil). Estes talhões evocam regiões por onde os portugueses andaram (e ainda andam), assim como as plantas que lá encontraram. E claro, associadas a quase todas as plantas há pequenas ou grandes histórias químicas. Com base nos óptimos textos do site do Parque das Nações irei referir algumas destas histórias.
Talhão da Macaronésia (imagem ParquedasNacoes.pt) |
Com a ilha de Santiago (Cabo Verde) surge o dragoeiro, o indigo e o aloé vera. Cada uma destas plantas também com muitas histórias curiosas. Sobre o dragoeiro e sobre o aloé vera já escrevi anteriormente a propósito do percurso químico da Universidade de Coimbra.
O indigo, pigmento usado nas calças de ganga, tem também um papel de relevo. O seu cultivo deixou de ter importância económica devido ao desenvolvimento de métodos de síntese do pigmento (que tem o mesmo nome da planta) mais eficientes que a sua obtenção a partir da planta. Mas não se lamente logo essa perda, calcule-se antes qual seria quantidade de plantas necessárias para obter todo o volume de pigmento usado (e desperdiçado) hoje em dia em calças de ganga!
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