Passeios Químicos na Escócia

[O que se segue são as impressões que que ficaram, em termos químicos, de uma viagem de férias em família em agosto de 2024. Edimburgo e Glasgow e mereciam por si só entradas particulares, mas decidi escrever desta forma que que parecia fazer mais sentido.]

 
A paisagem natural da Escócia é muito bonita, mas também são muito interessantes a maioria das cidades e povoações. Não raramente, ficámos deslumbrados por locais e coisas que não estavam nas guias e listas de locais a visitar.

O guia da Lonely Planet (1) dizia que embora o campo parecesse natural, não era. Que a maior parte da floresta original tinha sido limpa para criar ovelhas. Mas que a Escócia mesmo assim, era muito bela. Sim, confirmo. Em particular porque a paisagem alterada pelo homem pode ter muito encantos.

Há vários cientistas relacionados com a Química que viveram na Escócia e que estão imortalizadas em estátuas, placas azuis e edifícios. Chamaram-me a atenção Joseph Black (1728-1799) e Thomas Graham (1805-1869) em Glasgow. O primeiro pode ser relacionado com muitas descobertas, mas é especialmente conhecido pelas do calor latente e do dióxido de carbono, tendo placas e edifícios com o seu nome (que não vi) em Edimburgo e Glasgow. O segundo, está relacionado com a descoberta das leis de difusão dos gases e está imortalizado em Glasgow com uma estátua, uma placa azul e um edifício e seu nome.   

Em Glasgow chamam-me a atenção os arenitos de várias cores, em particular os vermelhos escuros, usados na construção. Há cerca de 270 milhões de anos na Escócia havia um vasto deserto com dunas e condições áridas, semelhantes às do Saara atual, que originaram estes arenitos ricos em sais de ferro (1). Num livro que comprei em Edimburgo e que recomendo chamado "Material World" de Ed Conway é referida uma mina, que era uma antiga praia com areia muito branca, praticamente só de sílica, a qual é a base para o obter sílicio que é a base para a revolução digital.

Curiosamente, em muitas partes da Escócia podem observar-se águas bastante amarelas provavelmente devido a isso. Num ancoradouro de Loch Ness, por exemplo, podem observar-se manchas que parecem adequar-se a essa descrição. Talvez esteja a exagerar o seu efeito, mas reparei que as cascas brancas de algumas bétulas estavam mais escuras. Obviamente esse efeito não aparecia nas águas de consumo humano, pois caso estas tivesse ferro a mais esse sal seria precipitado.

Perto da Universidade de Glasgow fotografei uma chaminé que não consegui identificar. Mas a pesquisa mostrou-me que a cidade teve, entre 1859 (altura em que foi construída) e 1928 (altura em que foi demolida), a maior chaminé do mundo (mais de 138 metros). O funcionamento das chaminés é muito curioso e foi alvo de uma das demonstrações de Michael Faraday na História Química de uma Vela. Basta a existência de um tubo em altura para que a diferença de pressão entre a base o topo aspire os gases, em particular os envolvidos numa chama. Usando um tubo em forma de bengala, em que a curva estava no lado de baixo, Faraday mostrou que as chamas poderiam orientar-se para o lado e que a forma e posição da chama tinha muito que ver com a gravidades. 

A cidade de Stirling antiga é muito elegante e bonita. Passámos pelas ruas rapidamente e vimos o cemitério antigo. Não vi, mas estava num folheto, que tem uma lápide em que se referem os ladrões de tumbas, num tempo em que a dissecação de cadáveres era proibida (diz o folheto que “um cadáver em bom estado podia custar até 4 guinéus”). Já agora, pode ser interessante procurar saber o que  um “guinéu”. Segundo li, é simplesmente um libra de ouro que foi usada há alguns séculos, que, com a valorização do ouro, se tornou equivalente a uma libra e um xelim (cinco cêntimos de libra) e começou a ser designado como “dinheiro de cavalheiros”, correspondendo a uma libra e um xelim.

Aproveito, para fazer algumas reflexões sobre os museus que visitei na Escócia. Em Glasgow, na Kelvingrove Art Gallery, os aspetos pedagógicos estão muito bem conseguidos, mas todos os museus que visitei na Grã-Bretanha têm também esses aspetos (já o tinha referido a propósito do Passeio Químico em Londres). Além disso, as entrada são gratuitas. É como se os museus regressassem ao seu fim inicial: educar os visitantes, sendo que todos têm acesso. 

As legendas são chamativas e, em geral, surpreendentes. É referido que todos os quadros contam histórias, sendo que um está encerrado numa estrutura onde são apresentados balões de fala com ecrãs e onde os textos que são escritos pelos visitantes vão aparecendo (o que digo é baseado essencialmente na Kelvingrove Art Gallery de Glasgow). Noutro local do museu, uma impressão de alta resolução da cópia de um quadro com alterações, é usada para mostrar com seria se este fosse limpo. São feitas explicações das análises que se podem fazer aos quadros para revelar os aspetos invisíveis e químicos, sendo usadas imagens das telas que estão ao lado. Também a explicação dos testes que foram feitos aos quadros de Rembrandt para confirmar a sua autenticidade são mostradas ao lado destes.

As disposições das obras de arte são realizadas para criar continuidade de ideias. Por exemplo, abaixo de um quadro em que está uma pessoa com uma pistola antiga, há uma pistola real igual. Vários quadros de pintores franceses impressionistas (Courbet, Renoir, Cezanne, Matisse e outros)  estão juntos e têm como tema naturezas mortas. Acima de um quadro que representa a pesca do bacalhau é apresentado um modelo de um bacalhau. É feita a apresentação da evolução da formas de fazer café com base em recipientes históricos. Podemos ver muitos outros exemplos.

Havia um mostruário com arte feita por doentes mentais, sendo discutido o seu efeito para a recuperação destes. Há um texto com imagens e filme sobre a compra de um quadro de Salvador Dali que está em destaque. Ao lado de um quadro, é feita a explicação de como este foi salvo durante a guerra por um militar. Estão disponíveis cadeiras articuladas que se podem levar para sentar em frente aos quadros ou para pintar. Num tigre empalhado é mostrado como é feito o interior, mostrando-se na metade posterior a estrutura (sem pele).
Tanto neste, como noutros museus escoceses são misturadas coisas, criando efeitos estimulantes. No museu Nacional da Escócia, em Edimburgo, pode ver-se empalhada a ovelha Dolly que foi usada para a primeira experiência de clonagem de um mamífero ao lado de objetos artísticos e de desenvolvimento tecnológico. 

Na Galeria Nacional, em Edimburgo, muitas legendas são duplas, sendo que está a usual e a que é feita por um aluno de uma escola primária do país. Já referi isso a propósito dos museus e Londres, mas, em todos os museus que visitei há quadros inacabados, em particular de artistas famosos, que são expostos para mostrar os seus processos de produção. Em suma, os museu não têm apenas um conjunto de obras de arte ou objetos organizados, mas providenciam experiências muito ricas e interativas em termos pedagógicos.   


Claro que, sendo os museus gratuitos, há uma procura muito grande por donativos, havendo sempre em locais estratégicos caixas de acrílico para estes donativos, sendo recomendados valores específicos, em geral cinco ou dez libras. Os museus são gratuitos, mas as exposições temporárias são pagas, ficando em geral rapidamente esgotados os bilhetes.

Andámos por muitos sítios na Escócia, mas não vi instalações de aquicultura, embora o guia referisse que desde 1980 muitos “glens” foram desfiguradas devido a elas. A aquicultura é um aspeto muito importante da economia da Escócia. Existe um mapa interativo com as instalações (4), mas embora tivesse estado perto de algumas não as vi, em particular em Granton, uma zona marítima perto de Edimburgo. É importante aqui lembrar que na última década, a aquicultura ultrapassou a pesca em termos de volume de produção para consumo humano (5). Isto, podendo ser bom para o mar, acarreta problemas acrescidos em termos de sustentabilidade e saúde animal.  

Em Edimburgo estava a decorrer o Festival Fringe. Edimburgo está sempre em festivais no verão. Este estava sobreposto com o festival das artes e começaria em breve o festival literário. Isto é bom em termos de visitantes, mas provoca muita pressão na gestão da cidade, em particular na gestão do seu lixo, água para consumo humano e outros e serviços básicos. 

Naturalmente, procurei ver se no programa havia espetáculos científicos. Identifiquei alguns, essencialmente espetaculares e explosivos, mas também alguns mais reflexivos, como a palestra Professor Pankaj Pankaj, da Escola de Engenharia de Edimburgo, denominada “Physical Experiments Are So Passé” que já referi a propósito do Passeio Químico em Londres. De facto, entre o espetacular e a simulação, há espaço para várias possibilidades, como referi. Havia muitas pessoas nas ruas, e as coisas, em particular, o alojamento, eram caríssimas. 

Acabámos por ficar perto de Granton, uma zona marítima perto de Edimburgo, como já referi, a cerca de cinco milhas do centro da cidade, mas os transportes públicos eram muito bons. A meio do caminho ficava o Jardim Botânico, de que falarei mais adiante, e mesmo ao lado encontrava-se o esqueleto dem um gasómetro que estava a ser restaurado. Uma nota sobre isso: li que era muito discutido, pois durante mais de um século, esta estrutura esteve no horizonte da cidade. Da Arthur’s Seat, um monte bastante alto, pode ver-se bem Edimburgo e esta construção, em particular por estar rodeada de andaimes tapados.

Como já referi várias vezes, os gasómetros são memórias de século XIX, altura em que nas grandes cidades a iluminação pública era feita usando gás, o qual era também canalizado para as casas das pessoas mais abastadas. A partir de meados do século XIX, surgiu o uso do petróleo que passou a ser empregue nalgumas aplicações da iluminação, mas a partir do final do século XIX, a eletricidade, que era produzida com vapor, obtido queimando carvão ou petróleo. ou em barragens, substituiu tudo isso. Como era obtido este gás? Aquecendo o carvão a alta temperatura, libertava-se um gás que era armazenado à pressão atmosférica nos gasómetros, os quais eram cilíndricos.

A praia de Granton não é muito convidativa, mas é bonita, apesar de tudo. Mais longe fica a Praia de Portobello, muito mais conhecida, onde não fui, mas entre as duas há uma zona da baía que as forças locais querem revitalizar e usar para acesso balnear, li nas pequisas que fiz. Como já referi, era aqui que existiam, de acordo com o mapa (4), algumas instalações de aquicultura, mas não as vi. 

Junto a esta praia fica o Farol de Granton antigo, que li também nunca ter servido como farol mesmo, mas era antes uma escola de faroleiros. Trata-se de um farol clássico, agora num edifício fechado. No Museu Nacional da Escócia há pelo menos duas estruturas de lentes de faróis em tamanho real, onde se pode apreciar como funcionavam.

Não notei por onde andei plantas venenosas, para além de dedaleira (Digitalis purpurea, numa variedade mais clara do que as que temos aqui em Portugal), mas também no pesquisa que fiz verifiquei que há na Escócia plantas venenosas que são raras ou desconhecidas em Portugal e posso assim não as ter visto. 

Cerca 1919, uma criança de sete anos comeu bagas venenosas de beladona (Atropa belladona) no Jardim Botânico de Glasgow e morreu. A sentença, datada de 1922 (6), foi que o Jardim Botânico deveria ter sido mais cuidadoso e foi considerado culpado. Em Portugal, um rapaz da madeira morreu em 2006 por comer as bagas de uma planta semelhante (7).   

Os jardim botânicos de Edimburgo e Glasgow, que visitei, são excelentes. No de Edimburgo notei que, no bar, as mesas eram de plástico reciclado que parecia madeira. Se pensarmos bem, podemos usar esse material para postes, tábuas e outras coisas sem que seja necessário cortar árvores. Noutros locais vimos também plástico a imitar madeira. 

O “mulching” é uma prática agrícola, em que reparei no comboio de Londres para Edimburgo, e que consiste em revestir as culturas com plásticos (que parecem meios brancos e transparentes). Isso serve para reter a água e evitar danos causados pelo gelo e geada. Esta prática tem sido muito discutida devido aos resíduos, havendo vários aspetos relacionados com a reciclagem e uso de plásticos biodegradáveis. Este último aspeto é muito relevante, pois a ideia de “biodegradável” tem muitas nuances. A norma Europeia EN13432 implica que os materiais são de origem biológica e que a sua degradação acontece de forma biológica, mas não especifica o tempo em que isso acontece. 

O nosso guia respondia (com alguma piada) à pergunta de qual seria o melhor local para comprar uísque como sendo um supermercado fora da Escócia, pois que os impostos faziam com que a Escócia fosse um dos piores locais para comprar a sua bebida tradicional. Julgo que não seja bem assim, em particular porque em muitas destilarias se podem comprar produtos únicos que não estão no comércio internacional. Não fizemos nenhuma visita guiada a destilarias, mas bebemos uísque em destilarias e vimos por fora os canos e instalações e, sobretudo, sentimos o cheiro, claro.

O uísque é feito pela fermentação da cevada maltada (ou seja humedecida para começar a fermentar) mas há uísque de outros cereais e de cevada não maltada. Depois de se promover a fermentação dos cereais para produzir etanol, destila-se a mistura para concentrar o etanol e compostos voláteis e separá-los das impurezas sólidas. Faz-se ainda uma nova destilação do líquido obtido, o qual fica a repousar em barris durante pelo menos três anos. Se for feito a partir de uma única porção de cevada maltada é designado como “single malt”, se for uma mistura de diferentes lote e mesmo anos é um “blend”.

Há uma grande combinação destas possibilidades, sendo atualmente o “single malt” o mais considerado, mas podemos imaginar que um “blend” que usa os melhores lotes e anos tem muito mais possibilidades.

A questão do cubo de gelo ou água no uísque tem sido muito debatida, mas lembro-me de ter visto um artigo científico que mostrava por simulação molecular que a presença de água em pequena quantidade melhorava a experiência sensorial. 

Há caixas (agora de plástico) com saibro e sal (grit and salt) ao longo das estadas das terras altas. O sal ao ser misturado com o gelo (ou a neve) baixa o ponto de fusão da mistura, melhorando as possibilidades de circulação rodoviária. 

Há muita água na Escócia e demos conta quase por acaso, a caminho de Glasgow, de uma central hidroelétrica bastante interessante que aproveita o desnível do Loch Sloy para o Loch Dosmond, percorrendo a água três quilómetros de túneis até às turbinas. 

Antes, tinha visto uma barragem, Dalwhinnie Dam, que me pareceu muito baixa. Como se sabe, são as diferenças na altura que fazem com que a água possa ser usada para acionar turbinas. Vi depois, com alguma pesquisa, que esta fazia parte de um sistema de barragens e centrais hidroelétricas cuja água desaguava no Rio Tummel e servia para se obter eletricidade no Norte da Escócia. 

Reparei também em vários locais, no que pareciam ser pequenas Estações de Tratamento de Águas (ETA). De facto, dado as distâncias entre localidades e as pequena densidade populacional nas Terras Altas, faz todo o sentido ter estas pequenas estações.    

O viaduto de Glenfinnan é bonito por si próprio, mas tornou-se uma grande atração depois dos filmes de Harry Potter (se quiser ver isso planeie bem a ida, chegue com antecedência e prepare-se para ter um dia de nevoeiro ou chuva em que quase não se vê nada, além de ter de andar bastante pois os sítios para estacionar podem ser longe).

A famosa imagem do comboio a vapor, deitando fumo branco (vista de cima), não é a mesma que se tem no local onde se pára (vista de baixo). Desaconselho de todo – é melhor ficar com a ideia. E os comboio a vapor? A imagem é romântica, mas há várias coisas que originaram o seu desaparecimento. Eram muito ineficientes e poluentes. O fumo branco é do vapor de água, mas faz esquecer o fumo negro da queima do carvão que era usado para aquecer a água que para maior eficiência poderia ser levada a uma temperatura acima da ebulição (isso implicava ter maior pressão) e o vapor era usado para fazer funcionar o aparelho.    

Não visitei em Edimburgo, o Surgeons Hall, um museu de medicina para adultos. Mas o meu filho, que é estudante de medicina, foi e achou muito interessante. Não vi também a placa comemorativa de James Lind (1716-1794) na escola de medicina. Na ponte (que dizem os locais que está em obras há anos) há uma placa indicativa de uma velha farmácia onde foi obtido o clorofórmio para anestesia desenvolvida por Sir James Young Simpson (1827-1912), o qual descobriu as propriedades anestésicas deste composto. Além da anestesia, muitos procedimentos médicos de natureza química começaram com médicos cientistas escoceses. Além dos já referidos Lind e Simpson, podemos referir Joseph Lister (1827-1912), que desenvolveu a assépecia,e Sir Alexander Fleming (1881-1955) que descobriu a peniclina.

James Clerk Maxwell (1831-1879), muito conhecido pelas suas leis do eletromagnetismo, era natural da Escócia (nasceu em Edimburgo). Na cidade há um pequeno museu dedicado a ele a que não fui. Outros cientistas escoceses que ainda não foram referidos e que fizeram contribuições para a Química, podendo não ser Químicos, nas suas atividades principais. São eles, entre outros, William Thompson, Lord Kelvin (1824-1907),  Charles Macintosh (1706-1843) inventor da gabardina e materiais à prova de água, James Young (1811-1883), que realizou a primeira extração de petróleo e Sir William Ramsay (1852-1916).

Um prato nacional da Escócia são os haggis, nos quais, pedaços muito pequenos de vísceras de carneiro são ligados por farinha e colocados no buxo deste animal. Em Portugal temos algo parecido, mas não igual, que são os maranhos. Contrariamente à ideia popular, o sabor não e o cheiro não são assim tão fortes e as pessoas que são carnívoras e que comem os lombos e as costeletas podem também comer as vísceras pois assim é mais sustentável!  

Como já referi noutros passeios, tradicionalmente ligava-se o ferro à pedra usando chumbo pois este metal é facilmente fundido e maleável. Chama-se ao processo “chumbar”. Mas cada vez encontro menos esse processo tradicional, sendo agora substituído pela ligação usando argamassas. Por acaso reparei num que achei muito curioso para segurar uma espécie de picos para evitar que as pessoas se sentassem. 

A Ilha de Skye é muito bonita. Visitámos as Fairie Pools, onde reparei de novo que a água aqui é muitas vezes amarelada. Em Portree ninguém se lembrou de fotografar as casas coloridas que aparecem em todas as fotografias dos guias. Ao vivo é simultaneamente menos colorido, mas mais vivo (no sentido de real). Estava maré-baixa e obtive boas fotografias do outro lado do monte com as redes tradicionais (sintéticas em curso de transição para materiais mais sustentáveis) e enferrujamento caraterístico das zonas marítimas (acelerado pela presença dos iões cloreto).

Referências

(1) Wilson, Neil, Cornwallis, Graeme, Smallman, Tom. Scotland. Lonely Planet Publications, 2002.

(2) Strathclyde Geoconservation Group. Glasgow Rocks. What stones were used to build Glasgow? 2014. https://geologyglasgow.org.uk/docs/017_070__glasgowrocks_1466894586.pdf (acedido 1 de setembro de 2024).

(3) Glasgow Live. The incredible Glasgow mega-chimney that was the tallest in the world. https://www.glasgowlive.co.uk/news/history/incredible-glasgow-mega-chimney-tallest-23386331 (acedido 2 de setembro de 2024).

(4) Scotland’s Environment. Scotland’s Aquiculture. https://aquaculture.scotland.gov.uk/ (acedido 1 de setembro de 2024).

(5) Jornal Público. Aquacultura ultrapassa pesca e torna-se a principal fonte mundial de peixe, diz ONU. https://www.publico.pt/2024/06/07/azul/noticia/aquacultura-ultrapassa-pesca-tornase-principal-fonte-mundial-peixe-onu-2093372 (acedido 3 de setembro de 2024).

(6) LawTeacher. Glasgow Corporation v Taylor – 1922. https://www.lawteacher.net/cases/glasgow-corporation-v-taylor.php (acedido 1 de setembro de 2024).

(7) Jornal Público. Beladona mas perigosa. https://www.publico.pt/2006/08/18/jornal/beladona-mas-perigosa-93981 (acedido 1 de setembro de 2024).