O monumento aos combatentes da Guerra Mundial de 1914-18 evoca não só as vítimas e os heróis anónimos, mas também a guerra e a tecnologia bélica que lhe está ligada. Como é óbvio a ciência e a tecnologia não são por si só más nem boas; apenas a utilização que os homens lhes dão é que o podem ser. E a química, a par com outras ciências e tecnologias, não poderia deixar de ter um papel infame na guerra. Desde logo nos muitos tipos de explosivos e detonantes, mas também no desenvolvimento de materiais de protecção e agressão. Os gases de guerra tiveram a sua grande aparição na primeira guerra mundial, assim como os métodos de protecção contra estes.
O assunto da guerra química é muito extenso, complexo e quase sempre trágico, mas há por vezes descobertas felizes como a do British anti-Lewisite (BAL) agora usado como um tratamento para envenenamentos com alguns tipos de metais tóxicos.
Neste ponto do percurso poderemos falar da química e da guerra e dos seus problemas. A observação do monumento é também interessante: as placas e letras de bronze, a rocha e os líquenes, etc.
[versão preliminar de 4 de Setembro de 2009]
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