Passeio químico rápido em Arazede

Passo em Arazede quase todos do fins de semana. Trata-se de uma terra com muita história, mas não é disse que quero falar. Tenho notado várias coisas como o sumagre, a estação de tratamento de águas residais, as estufas que estão a ser constuídas e a resina.

O sumagre, a planta da figura, está no pequeno jardim central e é hoje quase desconhecida [atualização: a planta já não existe]. Mas Portugal já foi um grande exportador de sumagre. Acontece que a flor é muito rica em taninos e era usada para curtir couro. Agora quase não há memória, mas havia equipamentos especiais para obter o sumgare, o qual era exportando nos principais portos.

Sobre a estação de tratamento de águas, não haveria muito para dizer, dir-se-ia. Sim, num mundo ideal toda a gente tinha uma ideia de como funcionavam e de que são obsolutamente necessárias para os residuos, mesmo os mais naturais e secretos, serem tratados. As pessoas ouvem falar de compostos químicos que são detectados nestas centrais, mais ao fim de semana, dos problemas com os medicamentos e outras coisas. As pessoas só ouvem falar de problemas. Podemos melhorar sempre. Aliás é para isso que os cientistas e técnicos trabalham. Se calhar já ouviram falar das lamas, mas talvez nunca de como estas são secadas e recicladas. E, além disso, todos os dias estas centrais devem funcionar e evitar que os esgotos andem por aí, cheirem muito mal e contaminem as águas. Poderiamos falar muito sobre as centrais de tratamento de águas, tanto no que concerne ao normal como à investigação que está a ser feita. Deixo isso para o os leitores.

E depois há as estufas que estão a ser construídas há meses. Com o que parecem ser tubos de aço inoxidável e folhas de plástico. São importantes não só os materias de que são feitas, assim como a sua reciclagem e a explicação de como funcionam. Mais uma vez vez deixo isso para os leitores.

Na região de Arazede encontramos também muitos pinheiros e cacos de resina. Como funcionam, para que servem, o que se faz a partir da resina? Em Cantanhede há uma fábrica que separa os componentes da resina, por exemplo. A resina é muito inflamável e temos de ter todo o cuidado. Uma parte do trabalho é esse. Ninguém aceita, e ainda bem, que ocorram acidentes. As pessoas usam os materiais e os medicamentos sem pensar que alguém zela pela nossa segurança.

[translation, semi-automatic, corrected] 

 
Quick chemical trail in Arazede


I pass in Arazede almost every weekend. This village has a lot of history but it not about that that I want to speak. I have noticed several things there, in particular the sumac, the water treatment plant, and the greenhouses to are being built.

The sumac, the plant in the picture, is in the small central garden and is now almost unknown. But Portugal was once a major exporter of sumac. It turns out that the flower is very rich in tanins and was used to treat leather. Now there is almost no memory but there was special equipment to obtain the sumac, and this plant was exported in the main ports.

There is not much to say about the water treatment plant, one would say. Yes, in an ideal world everyone had an idea of how they worked and that they are absolutely necessary to prevent waste, even the most natural and secret, from being spilled. People hear about chemical compounds that are detected in these plants, more at the weekend, of the problems with the drugs. People only hear about problems. Of course, we can always do better. In fact, that's what scientists and technicians are working also on. You may have heard of the sludge, but perhaps never how it is dried and recycled or used. And, in addition, every day these plants must operate and prevent sewers from running around, smelling very badly, and contaminating the waters. We could talk a lot about water treatment plants, both in terms of normal and the research that is being done. I leave that to the readers.
And then there are the greenhouses that are being built for months. With what appears to be stainless steel tubes and plastic foils. Not only are the materials from which they are made important, but also their recycling, as well as the explanation of how they work. Once again I leave this to the readers.

In the region of Arazede, we find also many pines and collecting of resin. How do they work, what are they for, what is done from it? In Cantanhede there is a plant for separates the resin, for example. The resin is very flammable and we have to be very careful. Part of the job is this. Nobody accepts, and this is very welcome, of course, accidents. People use materials and medicines without thinking that someone is watching over our safety.

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