[1] O gás natural para ser liquefeito (GNL) tem de estar a uma temperatura inferior ao seu ponto crítico. Os antigos não sabiam disto e diziam que alguns gases não podiam ser liquefeitos. Se estiverem acima do ponto crítico não podem ser liquefeitos mas apenas comprimidos, ao contário do butano e propano, os quais estão abaixo dos seus pontos críticos. As botijas destes são designadas por gás de petróleo liquefeito (GPL) e estão a uma pressão que é apenas controlada pela composicão e temperatura, abaixo da dezena de atmosferas. Já pensou porque é que usamos redutores? Entretanto, o metano por seu lado, à temperatura ambiente, atinge uma pressão de quase duzentas atmosferas. Por isso pode ser um acidente grave armazenar o útimo nas botijas dos primeiros. Por outro lado, o butano e o propano são mais densos do que o ar enquanto o metano é menos denso. Por isso, são proibidas as botijas GPL de carros e domésticas em caves.
gás natural: rede de distribuição e abastecimento
Provavelmente já viram estes sinais. Estão nos locais de passagem dos gasodutos e de ligação de gás natural numa profundidade e pressão variáveis (menor junto das casas, maiores nos grandes gasodutos). Se não me enganei o sinal indica o local das válvulas de corte numa linguagem para os especialistas.
O gás natural chega em grandes navios metaneiros no estado líquido a -162°C, à pressão atmosférica e é armazenado em tanques também a essa temperatura em Sines [1]. Nessas condições, um metro cúbico pesa 422 quilogramas ou seja tem a densidade de 422kg/m3. Ao passar ao estado gasoso, à pressão atmosferica, esse gas vai ocupar cerca de 600 vezes o volume do líquido (volume nominal a 25°C e 1bar, densidade 0.679 kg/m3, volume molar 20.7 L/mol). A circulação do gás natural é feita em gasodutos no estado gasoso a cerca de 84 atmosferas, ocupando um volume de apenas cerca seis vezes o volume do liquido (80bar 69kg/m3, volume molar 16.8 L/mol). Há um armazenamento na zona de Pombal e Leiria em seis cavernas escavadas na rocha de sal a mais de mil metros de profundidade. Estas foram feitas com a solubilizacão do sal em água e têm capacidade para 228 milhões de metros cúbicos nominais. Este armazenamento é feito no estado gasoso a 180 atmosferas (180 bar 10°C 170 kg/m3 0.106 l/mol) e nestas condições o gas ocupa duas
vezes e meia o volume do gás no estado líquido e um volume cerca de 250
vezes menor que o do gás no estado gasoso, à pressao atmosferica.
Assim, o volume das cavernas não corresponde a esses 228 milhões de
metros cubicos, mas um valor 250 vezes menor. Estas são aproximadamente
cilindricas com uma altura idêntica à da torre Eiffel (cerca de 320
metros) e um diâmetro de pouco mais de 20 metros, cada uma. Os gasodutos
percorrem todo o pais a uma profundidade minima de 80 centímetros e
abastecem as redes de baixa pressão doméstica e de média pressão
industrial. O sistema de armazenamento é gerido pela REN (Rede Eléctrica
Nacional) mas a distribuição é feita por uma empresa do grupo GALP.
Quando virem este sinal, os contadores instalados por especialistas, os
sinais que marcam os gasodutos, as chamas e os depósitos devem admirar
as pessoas que controlam e gerem um sistema tão complexo e seguro que
chega a nossas casas e fábricas de uma forma quase invisível e muito
cómoda.
[1] O gás natural para ser liquefeito (GNL) tem de estar a uma temperatura inferior ao seu ponto crítico. Os antigos não sabiam disto e diziam que alguns gases não podiam ser liquefeitos. Se estiverem acima do ponto crítico não podem ser liquefeitos mas apenas comprimidos, ao contário do butano e propano, os quais estão abaixo dos seus pontos críticos. As botijas destes são designadas por gás de petróleo liquefeito (GPL) e estão a uma pressão que é apenas controlada pela composicão e temperatura, abaixo da dezena de atmosferas. Já pensou porque é que usamos redutores? Entretanto, o metano por seu lado, à temperatura ambiente, atinge uma pressão de quase duzentas atmosferas. Por isso pode ser um acidente grave armazenar o útimo nas botijas dos primeiros. Por outro lado, o butano e o propano são mais densos do que o ar enquanto o metano é menos denso. Por isso, são proibidas as botijas GPL de carros e domésticas em caves.
[1] O gás natural para ser liquefeito (GNL) tem de estar a uma temperatura inferior ao seu ponto crítico. Os antigos não sabiam disto e diziam que alguns gases não podiam ser liquefeitos. Se estiverem acima do ponto crítico não podem ser liquefeitos mas apenas comprimidos, ao contário do butano e propano, os quais estão abaixo dos seus pontos críticos. As botijas destes são designadas por gás de petróleo liquefeito (GPL) e estão a uma pressão que é apenas controlada pela composicão e temperatura, abaixo da dezena de atmosferas. Já pensou porque é que usamos redutores? Entretanto, o metano por seu lado, à temperatura ambiente, atinge uma pressão de quase duzentas atmosferas. Por isso pode ser um acidente grave armazenar o útimo nas botijas dos primeiros. Por outro lado, o butano e o propano são mais densos do que o ar enquanto o metano é menos denso. Por isso, são proibidas as botijas GPL de carros e domésticas em caves.
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