Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) o castanheiro-da-Índia poderia ter tido um papel químico importante, pensado por um químico que mais tarde foi presidente de Israel, Chaim Weizmann. No entanto, por razões logísticas, mas também devido à entrada dos EUA na guerra, esse plano perdeu o interesse.
Recordar esta história é também lembrar que o sucesso de uma boa ideia está dependente de muitas contingências.
Como chefe dos laboratórios do Almirantado Britânico, em 1917 Weizmann desenvolveu um processo para obter acetona a partir dos frutos dos castanheiros-da-Índia, os quais eram recolhidos por crianças e enviados por combóio para o local de processamento.
A acetona era necessária como solvente na produção de cordite, um explosivo e propelente com uma formulação essencialmente baseada na nitrocelulose e na nitroglicerina. Como foi referido acima, o processo de recolha e envio das castanhas e de produção da acetona acabou por se revelar pouco eficiente e, com a entrada dos EUA na guerra, foi abandonado.
[versão inicial de 17 de Janeiro de 2010. Última alteração e correcções de 24 de Abril de 2010]
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