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O vidro é um dos materiais comuns mais inertes (menos reactivos) que conhecemos. O vidro comum é obtido por aquecimento a alta temperatura de uma mistura de silica e carbonatos de cálcio e sódio. Um pormenor interessante sobre o processo de produção de vidros de grandes dimensões é a sua solidificação ser realizada por flutuação sobre estanho fundido, cujo ponto de fusão é muito mais baixo (230oC) que a zona de temperaturas às quais o vidro solidifica, para garantir que este seja completamente plano. A partir dessas chapas podem ser criados os vidros temperados que são produzidos por aquecimento controlado das chapas de vidro e os vidros laminados.
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Mas voltando ao alumínio. As equação químicas permitem descrever em pouco espaço um grande conjunto de informações (as fórmulas químicas dos compostos, os seus estados físicos, o tipo de reacção química, etc.) Em contacto com o ar o alumínio pode sofrer a seguinte reacção espontânea,
4Al(s) + 3O2(g) → 2Al2O3(s)
Embora se possa também dar a reacção
2Al(s) + 3H2O(l) → Al2O3(s) + 3H2(g)
a sua extensão é, em condições normais, tão pequena que para efeitos práticos não tem relevância. No processo tradicional de anodização do alumínio explora-se esta última reacção de acordo com as semi-reacções
2Al(s) + 3H2O(l) → Al2O3(s) + 6H+(aq) + 6e-
6H+(aq) + 6e- → 3H2(g)
O ânodo da pilha é o local onde ocorre a deposição do óxido de alumínio, daí o nome anodização.
[Versão de 17 de Julho de 2009. Última alteração de 23 de Maio de 2010]
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